quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Reanimação boca-a-boca no alvorecer de 2008





“Reanime o meu coração em Cristo!” (Fm 20)


Não se perde apenas a carteira, a chave do carro, o ônibus. Não se perde apenas o juízo, a saúde, a vida. Não se perde apenas a vergonha, o caráter, a reputação. Não se perde apenas o emprego, a oportunidade que passa mas não pára, o ente querido.

Perde-se também o ânimo, aquela força motriz que põe tudo em movimento. Isso acontece com todo mundo, com o justo e com o pecador. Raramente em alguns poucos casos, muitas vezes em outros casos. É uma situação desagradável, ameaçadora e paralisante.

Davi perdeu o ânimo quando encontrou a cidade de Ziclague, onde estavam sua mulher e seus filhos, as mulheres e os filhos de seus seiscentos companheiros, destruída pelo fogo, e quando percebeu que os familiares de todos tinham sido levados como prisioneiros pelos amalequitas. Mas ele conseguiu reanimar-se no Senhor e então teve condições de reagir e transformar por completo o quadro (1Sm 30.1-20).

Na menor de suas epístolas, Paulo pede sem acanhamento e sem rodeios a Filemon: “Reanime o meu coração em Cristo” (Fm 20). Ele estava velho e encarcerado. Na esperança de ser libertado em breve, ele pede também pousada: “Prepare-me um aposento” (Fm 22). Mas entre uma coisa e outra, naturalmente a reanimação é muito mais importante que o aposento.

De fato, uma injeção de ânimo faz bem. Uma boa saúde, uma boa situação financeira, um bom relacionamento familiar podem tornar o desânimo mais difícil e menos freqüente, mas não são suficientes para manter o ânimo em todo o tempo e em todas as circunstâncias. O ânimo precisa ser mantido e renovado custe o que custar, principalmente quando há algum baque emocional, de causa conhecida ou não, de dentro para fora ou de fora para dentro. Somos todos complicados, vulneráveis e frágeis. E as circunstâncias nem sempre ajudam. Daí a necessidade de algum socorro sem perda de tempo, de alguma reanimação boca-a-boca! A mais urgente possível.

Não é à toa que Jesus dizia repetidas vezes: “Tenha bom ânimo” (Mt 9.2; Mc 10-49; Jo 16.33). Todos precisam de ânimo, principalmente aqueles que estão à frente de algum empreendimento. Esta foi a receita de Moisés a Josué: “Não tenha medo! Não desanime!” (Dt 31.8). Sem ânimo, não se sai do lugar, não se avança, não se conquista nada e ainda se contagia os outros.

Antes de solicitar a Filemon “reanime o meu coração em Cristo”, Paulo faz uma referência elogiosa a ele:
 “Você, irmão, tem reanimado o coração dos santos” (Fm 7).

Deus é a fonte de todo ânimo. Ele pode nos reanimar tantas vezes quantas forem necessárias e nos transformar em reanimadores dos outros. Esse bem poderia ser o nosso alvo para 2008!

REVISTA ULTIMATO - Edição 310


Reanimação boca-a-boca no alvorecer de 2008




“Reanime o meu coração em Cristo!” (Fm 20)


Não se perde apenas a carteira, a chave do carro, o ônibus. Não se perde apenas o juízo, a saúde, a vida. Não se perde apenas a vergonha, o caráter, a reputação. Não se perde apenas o emprego, a oportunidade que passa mas não pára, o ente querido.

Perde-se também o ânimo, aquela força motriz que põe tudo em movimento. Isso acontece com todo mundo, com o justo e com o pecador. Raramente em alguns poucos casos, muitas vezes em outros casos. É uma situação desagradável, ameaçadora e paralisante.

Davi perdeu o ânimo quando encontrou a cidade de Ziclague, onde estavam sua mulher e seus filhos, as mulheres e os filhos de seus seiscentos companheiros, destruída pelo fogo, e quando percebeu que os familiares de todos tinham sido levados como prisioneiros pelos amalequitas. Mas ele conseguiu reanimar-se no Senhor e então teve condições de reagir e transformar por completo o quadro (1Sm 30.1-20).

Na menor de suas epístolas, Paulo pede sem acanhamento e sem rodeios a Filemon: “Reanime o meu coração em Cristo” (Fm 20). Ele estava velho e encarcerado. Na esperança de ser libertado em breve, ele pede também pousada: “Prepare-me um aposento” (Fm 22). Mas entre uma coisa e outra, naturalmente a reanimação é muito mais importante que o aposento.

De fato, uma injeção de ânimo faz bem. Uma boa saúde, uma boa situação financeira, um bom relacionamento familiar podem tornar o desânimo mais difícil e menos freqüente, mas não são suficientes para manter o ânimo em todo o tempo e em todas as circunstâncias. O ânimo precisa ser mantido e renovado custe o que custar, principalmente quando há algum baque emocional, de causa conhecida ou não, de dentro para fora ou de fora para dentro. Somos todos complicados, vulneráveis e frágeis. E as circunstâncias nem sempre ajudam. Daí a necessidade de algum socorro sem perda de tempo, de alguma reanimação boca-a-boca! A mais urgente possível.

Não é à toa que Jesus dizia repetidas vezes: “Tenha bom ânimo” (Mt 9.2; Mc 10-49; Jo 16.33). Todos precisam de ânimo, principalmente aqueles que estão à frente de algum empreendimento. Esta foi a receita de Moisés a Josué: “Não tenha medo! Não desanime!” (Dt 31.8). Sem ânimo, não se sai do lugar, não se avança, não se conquista nada e ainda se contagia os outros.

Antes de solicitar a Filemon “reanime o meu coração em Cristo”, Paulo faz uma referência elogiosa a ele:
 “Você, irmão, tem reanimado o coração dos santos” (Fm 7).

Deus é a fonte de todo ânimo. Ele pode nos reanimar tantas vezes quantas forem necessárias e nos transformar em reanimadores dos outros. Esse bem poderia ser o nosso alvo para 2008!

REVISTA ULTIMATO - Edição 310

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Dimensão do Natal

O fato de passarmos por todo este clima de Natal e fim de ano, não significa que nenhum de nós venha a enfrentar episódios que nos ameaçam, ou tragam alguma ansiedade e sofrimento.

Alguns sentem a cruel realidade de um tempo angustioso e desfavorável, como, por exemplo, a perda do emprego, um acidente grave, a noticia de uma doença inesperada. E, infelizmente, mesmo com toda a família festejando, acontecem dias de tristeza.

Mas aqueles que têm experimentado a adversidade e o sofrimento, são os mais capacitados para compreender o verdadeiro sentido do Natal.

Devemos lembrar que a vinda de Cristo se tornou necessária por causa do mais trágico desastre já ocorrido, isto é, a queda da raça humana sob o fardo do pecado.

O Natal começa em Belém, passa pela crucificação e ressurreição e termina na consumação de todas as coisas, quando Jesus voltará outra vez ao mundo.

Em Jesus se cumprem todas as promessas de Deus na história e para Ele convergem o que acontece hoje e o que virá no futuro. Jesus é Deus conosco sempre, Ele que tanto nos amou e nos ama, está presente tanto nas alegrias, como em nossas dores, infortúnios, misérias e incertezas.

Esta é a realidade grandiosa do Natal, que engloba um Ano Novo que começa em breve e todos os outros que virão.

Natal, além de presentes, festas, refeições, encontros, é também tempo de "convite", "declaração" e "celebração". Jesus veio ao mundo para lutar contra o pecado que tenta destruir a nossa vida. Mas Ele não faz isto por meio do confronto; sua voz mansa nos chama da culpa e nos coloca num estado de graça; retira-nos da vergonha e nos dá segurança.

Ao confessarmos os nossos pecados, Deus nos convida a sairmos do esconderijo. Ele nos abriga e nos protege em Jesus Cristo.

Deus declara que todos aqueles que confessam os seus pecados e se tornam limpos pelo sangue do cordeiro, serão "perfeitos, sem rugas ou qualquer defeito" (Efésios 5.27).

Deus nos deu motivos para celebração. Livres do pecado, e envolvidos por seu amor, cantamos: "Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro sejam dados o louvor, a honra, a glória e o poder para sempre!" (Ap. 5.13).

É Natal! Vamos ouvir o convite de Jesus, vamos ouvir sua declaração de perdão e celebrar uma vida nova de comunhão com Deus, paz conosco mesmos e com o nosso próximo.

Que Deus abençoe a todos nós!

FELIZ NATAL

E UM ABENÇOADO 2008

NA COMPANHIA DO SENHOR JESUS CRISTO!

1991 – 2007 " Até aqui nos AJUDOU o Senhor " I Samuel 7:12


segunda-feira, 26 de novembro de 2007

SILENCIO É VIDA


Palavras são sementes. Mas também podem ser veneno. Combustão. Daí, podemos afirmar, com toda a certeza, que as palavras têm poder. De vida ou de morte. Falar é bom. Falar pouco é melhor. Contudo, às vezes, nada falar é essencial. Juntamente com a arte de saber falar, devemos aprender a arte de ficar calado. A sabedoria e a prudência têm as suas raízes no silêncio. Não há reflexão onde há barulho. Não é por acaso que o dito popular eternizou a célebre frase: "quem muito fala, muito erra".
Quando, então, o silêncio se faz necessário? Manter-se em silêncio é fundamental, quando as palavras podem comprometer nossos sentimentos e ferir as pessoas a quem amamos. Palavras penetram como se fossem espadas afiadas. Elas perpassam o coração e abrem feridas enormes, deixando suas marcas na alma. Quem ama não agride, ainda mais com palavras. Quantos casais e famílias vivem relacionamentos enfermos, por conta da insanidade e do veneno de muitas palavras pronunciadas desnecessariamente. Saber calar é estratégico, quando os ânimos de uma discussão ficam exaltados, e a irracionalidade confere ao comportamento humano um perfil animalesco. Diz um ditado popular: "quando um não quer, dois não brigam". Quando as pessoas se agridem por meio de palavras, e aproveitam para externalizar suas mágoas reprimidas, é o momento de ficar calado. Muitos já perderam a vida, porque não prenderam a língua. A ira externalizada por meio de palavras é uma arma muito perigosa. É combustão pura! A arte do silêncio é aperfeiçoada por uma outra: a de escutar.
Ouvir e escutar não são a mesma coisa. Escutar envolve o coração. Quem escuta respeita a quem fala, reflete sobre as diferenças de opinião, confere sentido às palavras do outro. É preciso escutar a voz dos filhos, dos pais, do cônjuge, dos amigos, dos  mais velhos e, também, a voz de Deus, através de suas várias formas de linguagem. Escutar só é possível quando nossa língua silencia. A Bíblia nos ensina: "todo homem bom seja tardio para falar, pronto para escutar".
A paz não pode prescindir do silêncio. Quando nos calamos, estamos semeando a paz. Como isso é possível? Quando não provocamos a ira a ninguém; quando evitamos todo tipo de crítica destrutiva; quando não afirmamos nada, sem profunda certeza; quando jamais fazemos pré-julgamentos; quando fugimos de toda e qualquer fofoca; quando decidimos não pronunciar (para nós e para os outros), palavras de maldição.O silêncio não implica uma postura de passividade diante da vida, e nem das pessoas. Saber calar, não é abrir mão de seus direitos, escondendo-se atrás de um silêncio patológico. Neste contexto, estar calado é a arte de saber viver.
Muitas vezes o silêncio é o amálgama que sedimenta os relacionamentos, preserva o presente de muitos males, e projeta um futuro de paz.

Estevan Fernandes



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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Uma notícia encantadora

Somos em tudo dependentes do Senhor. Mas há uma situação em que essa dependência é muito maior. É quando estamos estranhamente confusos, complicados e abatidos, com intrincados problemas emocionais.

Em uma circunstância assim, soa como encantadora notícia a declaração de que o Senhor "apruma todos os prostrados" (Sl 145.14) ou a declaração de que "o Senhor levanta os abatidos" (Sl 146.8).

Ainda que possam e devam ajudar, o alívio nem sempre vem da farmacologia e da psicoterapia. Às vezes o problema é complexo demais e insistente demais. É preciso recorrer a Deus por meio de orações precisas, tais como: "cura-me", "descomplica-me", "desamarra-me", "liberta-me" e assim por diante. Quanto mais precisa for a súplica, maior será a sua eficácia. As orações devem ser tão perseverantes como as daquele amigo importuno da parábola de Jesus, que só parou de bater à porta de seu vizinho quando este o atendeu (Lc 11.5-8).

Quando entre nós, Jesus não se preocupou apenas com a salvação, apenas com o exorcismo, apenas com a multiplicação de pães e peixes, apenas com a cura de cegos, mudos, paralíticos e leprosos. Ele se preocupou também com aqueles que carregam dentro de si cargas demasiadamente volumosas. Certa feita, Jesus pronunciou as seguintes palavras: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mt 11.28). Em outra ocasião, Ele declarou: "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados" (Mt 5.4). O cuidado especial que Jesus dispensou à mulher samaritana (Jo 4.7-30), à mulher adúltera (Jo 8.1-11) e a Pedro, depois da tríplice negação (Jo 21.15-17), encoraja qualquer transtornado de espírito a buscar sua ajuda. Ele via as multidões e compadecia-se delas, "porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor" (Mt 9.36).

Jesus sabe o que é tristeza, sabe o que é angústia, pois Ele as teve ali no Getsêmani: "A minha alma está profundamente triste até à morte" (Mt 26.38). Daí a conclusão da Epístola aos Hebreus: "Não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado" (Hb 4.15). Portanto, é possível achegar-se confiadamente ao trono da graça, a fim de receber misericórdia em ocasião oportuna (Hb 4.16).

 

Pastoral antidepressiva (III) Revista Ultimato edição 269

 

SUA OPORTUNIDADE

Nós abriremos o livro, as páginas estão em branco; Somos nós quem iremos colocar as palavras nele. O nome do livro é Oportunidade e o o primeiro capítulo é o ínicio de cada novo dia. Edith Pierce

S e você encontra conforto em lamuriar a respeito da sua vida, você encontrará uma variedade de razões para a lamúria. Quanto mais você sente pena de si mesmo, muito mais razões você terá para sentir ainda mais pena de si mesmo.

Óbvio que a vida é injusta. Mas ao invés de usar infortúnios como uma desculpa para desistir, veja os desafios como uma razão para continuar em frente na sua jornada. Se tudo em sua vida fosse previsivel e justo, cheio de nada exceto prazeres vazios, você em muito breve estaria terrivelmente entediado.

A vida é injusta, mas Deus é justo e porque essas duas verdades são irrevogáveis, você tem uma grande oportunidade à sua frente: você pode encontrar a alegria, regozijo e gratificação no Deus que tem tudo sob o Seu controle; você tem hoje ainda a oportunidade de fazer uma positiva diferença a despeito de todos os obstáculos que estão à sua frente. Não importa o que a vida tem lhe dado, o que realmente importa é o que você tem dado à vida.

Hoje é um lindo dia, um dia maravilhoso como nenhum outro. Ao invés de buscar por alguma coisa para reclamar, busque aquela oportunidade que irá realmente fazer uma grande diferença não apenas em seu mundo, mas no mundo ao seu redor.

Nélio DaSilva

Para Meditação:  Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a sua graça. Salmos 66:20

 

 

 

 



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terça-feira, 23 de outubro de 2007

Vontade de ser curado

Existe o grande perigo de alguém se acostumar com o sofrimento e não esboçar mais nenhum desejo de alívio. O que leva a isso é uma assustadora apatia provocada pelo tempo, pelo desgaste emocional, pela acomodação, pelas tentativas infrutíferas e pela falta de ânimo.

A primeira coisa que Jesus fez com o paralítico de Betesda foi perguntar-lhe: "Você quer ficar curado?" (Jo 5.6, BLH). Jesus perguntou também aos dois cegos de Jericó: "O que é que vocês querem que eu faça?" (Mt 20.32, BLH).

No caso do paralítico, ele estava junto ao tanque de Betesda havia 38 longos anos, deitado, sempre à espera de uma alma caridosa que o jogasse na água antes dos outros. Era um drama de 38 anos e uma espera também de 38 anos. Teria o paralítico se acostumado com aquela incômoda situação, com aquela longa dependência dos outros, com aquela terrível imobilidade física?

A pergunta de Jesus tem cabimento e é válida também para hoje e para outros casos de infelicidade. A um casal prestes a se separar, Ele pergunta: "Querem que Eu os ajunte outra vez?" A um enlutado, Ele pergunta: "Quer que Eu o console?" A um alcoólatra, Ele pergunta: "Quer que o liberte do álcool?" A um dependente de droga, Ele pergunta: "Quer que Eu o livre das drogas?" A um endemoninhado, Ele pergunta: "Quer que Eu lhe expulse o demônio?" A um homossexual, Ele pergunta: "Quer que Eu lhe restaure a identidade sexual?" A um pecador, Ele pergunta: "Quer que Eu o perdoe?"

A pergunta de Jesus desperta a vontade daquele cuja esperança está a zero. Ela provoca conhecimento próprio, provoca reflexão, provoca reação. Diante da esperança despertada ou renovada, a pessoa sofrida diz outra vez: "Quero ser curado", "Quero tornar a ver", "Quero restaurar meu casamento", "Quero ser consolado", "Quero ser liberto do álcool e das drogas", "Quero ficar livre do demônio", "Quero ser curado do homossexualismo", "Quero ser perdoado".

Um dos grandes entraves na recuperação física, emocional, moral e espiritual do indivíduo é a falta de sólida e verdadeira vontade de ser curado. Disto o homem deve se guardar zelosamente.]

 

Pastoral antidepressiva (II) Revista Ultimato edição 269

 

TEMPOS DIFÍCEIS

Quando Deus olha para você, Ele vê algumas coisas que todas as outras pessoas ignoram. Myles Munroe

Vitalidade não nos vem em função de tempos de refrigério ou pelos prazeres que esta vida possa nos proporcionar; mas sim pelos problemas, angústias e desafios. Um halterofilista sabe que para que os seus músculos cresçam fortes e rijos eles devem ser elastecidos para que venham crescer em massa e volume. Da mesma maneira os músculos do seu caráter e personalidade são fortalecido pelas dificuldades que você tem de suportar.

Se não existisse a dor, nós não poderíamos reconhecer o prazer e muito menos desfrutá-lo. Os tempos difíceis trazem à vida tanto significado quanto os tempos de refrigério. Cada obstáculo que você transpõe, faz de você uma pessoa ainda mais forte. Cada desafio que você suporta, faz com que os tempos de bonança sejam ainda mais significativamente desfrutados e valorizados.

Desafios nos tiram da letargia, nos convidam à ação, nos mostram um caminho de crescimento. Imagine quão opaca seria a vida se as coisas caminhassem exatamente da maneira como você planejou. Demonstre uma nova apreciação pelos tempos de dificuldades porque eles trazem consigo imensas oportunidades.

Nélio DaSilva

Para Meditação: Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos. Salmos 119:71



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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Variações de ânimo

 

 

Num Salmo Davi proclama: "Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro" (Sl 4.8). Noutro Salmo, logo a seguir, o mesmo Davi confessa: "Estou cansado de tanto gemer; todas a noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago" (Sl 6.6).             

Não há contradição em Davi. Ele foi sincero em ambas as declarações. Acontece que não falou essas coisas no mesmo dia, na mesma ocasião. Numa noite, o salmista estava muito bem. Noutra noite, muito mal.

Isso ocorre com todos nós. Ninguém está sempre muito bem. Ninguém está sempre muito mal. Há dias ensolarados e há dias sombrios. Há ocasiões de alegria e ocasiões de tristeza. Há circunstâncias favoráveis e circunstâncias desfavoráveis. Há situações confortáveis e situações desconfortáveis.

Existe uma alegria fácil e uma alegria difícil. A primeira é uma alegria espontânea, a segunda é uma alegria conquistada. A alegria fácil depende de um dia bonito, depende da ausência da adversidade, depende de calmarias entre uma tempestade e outra. A alegria difícil depende da comunhão com Deus, depende da fé, depende da aceitação de certas carências, depende de aprendizado às vezes longo e demorado. É a experiência de Paulo: "aprendi a viver contente em toda e qualquer situação" (Fp 4.11). Antes, o apóstolo tinha dificuldade de conviver com a humilhação, com a fome, com a escassez. A alegria conquistada vale mais que a alegria espontânea, porque custa um preço.

Nem sempre a alegria dura muito tempo. De igual modo, nem sempre o choro dura muito tempo. Um estado de espírito pode empurrar o outro sem mais nem menos. É o próprio Davi quem lembra: "Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã" (Sl 30.5).

Como homem, Jesus experimentou tristeza. Depois daquela agradabilíssima reunião no cenáculo, Jesus "começou a entristecer-se e a angustiar-se", ali no Getsêmani. Foi nessa ocasião que Ele confidenciou a Pedro, Tiago e João: "A minha alma está profundamente triste até à morte" (Mt 26.37-38). Ao referir-se a esse passo da vida de Jesus, o autor da Epístola aos Hebreus afirma que o Senhor deixou então escapar "forte clamor e lágrimas" (Hb 5.7). Três dias depois, porém, estourou a alegria da ressurreição. Os discípulos devem ter se lembrado da lição que Jesus lhes havia transmitido: "Quando a mulher está para dar à luz, fica triste porque chegou a hora de sofrer. Mas depois já não se lembra mais do sofrimento, pois está feliz porque nasceu uma criança" (Jo 16.21, BLH).

 

Pastoral antidepressiva (I) Revista Ultimato edição 269



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terça-feira, 16 de outubro de 2007

ASSASSINOS DE SONHOS

'(...) lembrando-se dela o Senhor, ela concebeu e, passado o devido tempo, teve um filho, a que chamou Samuel, pois dizia: Do Senhor o pedi '. (I Samuel, 1.19b e 20)

É impossível lutar pelos nossos sonhos sem enfrentar nos caminhos da vida os assassinos de sonhos. Há muitas pessoas que nos espreitam, nos encurralam e nos atacam procurando matar os nossos sonhos. Essas pessoas não respeitam os nossos sentimentos, não se alegram com as nossas vitórias; antes, celebram com prazer mórbido os nossos fracassos.

Esse fato pode ser visto na vida de Ana. Ana tinha um sonho, o sonho de ser mãe. Ela era estéril. Seu sonho, embora fosse legítimo e justo, foi adiado pelo próprio Deus, que lhe fechara a madre (I Samuel, 1.6). Ana, porém, continuou lutando pelo seu sonho, derramando a alma diante de Deus em oração. No caminho da realização do seu sonho, enfrentou três assassinos de sonhos.

O primeiro assassino de sonho foi sua rival Penina, a outra esposa de seu marido, Elcana. Penina tinha vários filhos enquanto Ana, embora amada pelo marido, não tinha nenhum. Penina tinha o ventre fértil, mas o coração estéril. Seu ventre era um jardim, mas seu coração, um deserto onde só florescia o espinheiro do ódio e da inveja. As virtudes de Ana incomodavam Penina. A piedade de Ana desmascarava a impiedade de Penina. Penina preferiu perseguir Ana em vez de imitá-la. Penina transformou sua vida num projeto inglório de destruir os sonhos de Ana. Por isso, sempre que Ana subia à Casa de Deus, Penina a atormentava, amargurando a sua alma, pelo que Ana chorava e não comia. Penina sentia um prazer mórbido pela desdita de Ana. Ela a execrava pelo fato de ela ser estéril. Muitas pessoas são incapazes de chorar conosco, de sentir a nossa dor e de se identificar com o nosso sofrimento. Pelo contrário, elas agravam a nossa dor, arrancam lágrimas dos nossos olhos e atentam contra os nossos sonhos.

O segundo assassino de sonho que Ana enfrentou foi o sacerdote Eli. Ana estava orando na Casa de Deus, derramando sua alma diante do Senhor e o sacerdote, que devia estar junto dela, orando por ela, abre a sua boca para julgá-la e para acusá-la falsamente. Eli acusou Ana de estar embriagada na Casa de Deus. Ele foi apressado no seu juízo e incompassível em suas palavras. Em vez de ser um pastor de almas ele se transformou em assassino de sonhos. Muitas vezes somos mal compreendidos até mesmo dentro da Casa de Deus. Em vez de receber ajuda, recebemos julgamento.

Em vez de encontrar apoio, encontramos condenação. Em vez de encontrar apoio, encontramos condenação. Em vez de encontrar compreensão, encontramos juízo. Precisamos estar atentos para que as pessoas não roubem os nossos sonhos.

O terceiro assassino de sonho que Ana enfrentou foi o seu próprio marido. Elcana era um marido amoroso, amigo, companheiro e solidário. Mas ele não acreditava que Deus pudesse fazer um milagre na vida da sua esposa. Ele tentou demover Ana do seu sonho. Ele encorajou-a desistir de ser mãe. Elcana era cético, não acreditava na ação sobrenatural de Deus. Ele não se uniu à sua mulher clamando a Deus por um milagre. Pelo contrário, tentou esvaziar a alma de Ana de toda esperança. Ele transformou-se em um assassino de sonhos. Precisamos ter cuidado com os conselhos que recebemos. Muitas vezes, os assassinos de sonhos estão muito perto de nós. Eles podem estar dentro da nossa própria casa.

Ana não abriu mão do seu sonho. Ela não permitiu que as pessoas ao seu redor matassem o seu sonho. Ela continuou orando e crendo na intervenção de Deus. Deus ouviu o seu clamor. Deus curou as suas emoções e também a sua doença. Ana voltou a sorrir. Ana voltou às trincheiras da luta. Ana venceu. Ana concebeu e deu à luz a Samuel, o maior homem da sua geração, o profeta, o sacerdote e o juiz de Israel, o homem que foi usado por Deus para trazer a sua geração de volta aos Seus caminhos. Não desistamos dos nossos sonhos!

Rev. Hernandes Dias Lopes (1ª Igreja Presbiteriana de Vitória/ ES)

Confraternização 2006

sábado, 13 de outubro de 2007

Viva Vencendo

E não é isso mesmo que você desejaria? Viver vencendo?

Vencer o medo, a preocupação, a angústia, o egoísmo, o remorso, o fracasso e sair disso tudo vitorioso, confiante, sereno, altruísta, eficiente e triunfante?

Então se convença de uma grande verdade – esse desejo não é uma fantasia sua, completamente sem fundamento. Ao contrario. Você foi criado para vencer na vida, e não para ser derrotado. Isto não é mais uma canção de ninar, para embalá-lo durante as suas noites de insônia.

Todas essas misérias que estão dando cabo da sua vida, ou pelo menos da sua alegria de viver, são inteiramente contrárias à sua natureza.

Você não nasceu com nada disso. Essas coisas foram ferindo o seu espírito gradativamente, e com tal persistência, que hoje você nem sequer consegue mais perceber que elas são elementos estranhos à sua estrutura.

Mas não se aflija, porque debaixo de todas essas camadas feridas no decorrer dos anos, existe um fundamento sólido, muito mais resistente do que a crosta machucada, que tanto o incomoda. Na profundeza do seu ser, encontra-se a sua capacidade de recuperação. Essa base indestrutível, e, enquanto você estiver vivo; poderá ser ativada e posta em ação para reconstruí-lo, transformando-o naquilo que você nasceu para ser.

Se todos os que vivem dominados pelas fraquezas tivessem sido criados para viver assim, deveriam estar perfeitamente satisfeitos com os seus fracassos, ou pelo menos acomodados a eles. Mas o espírito reage a esses elementos destruidores, causando-nos inquietação, assim como o físico reage a micróbios, causando a febre, numa tentativa de expulsar do organismo aquilo que nele se aloja para destruí-lo.

Supondo-se que tudo isso lhe pareça lógico, surge agora uma pergunta.

Mas como? Como se vence? Onde se encontra, dentro de nós aquilo que foi soterrado por uma vida inteira de fracassos?

A essa indagação iniciais, que se desdobra em dezenas de perguntas, este grupo de oração trará nos próximos boletins uma seqüência de mensagens com respaldo bíblico, para trazer a você não simplesmente uma resposta a indagação, mas o caminho que trará o verdadeiro sentido para a sua vida. Então você terá a seu lado, para orientá-lo, encaminhá-lo, censurá-lo quando necessário e encorajá-lo em todas as circunstancias, não, somente um boletim contendo palavras amigas, mas a companhia poderosa e invencível do Verdadeiro Deus.

Esta mensagem lhe é transmitida com uma prece sincera, para que Jesus o faça encontrar na vida o caminho da vitória.

(extraído e adaptado – VIVA VENCENDO – Maria Amélia Rizzo)


DEPRESSÃO

Leia: Tiago 5.17,18

O evangelho de Jesus Cristo pode nos ajudar a vencer a depressão. Depressão significa abatimento, tristeza excessiva, sensação de morte e incapacidade de agir. Pode ser apenas um sintoma e pode evoluir para um conjunto de sintomas ligados a uma doença. Sua causa pode estar na disfunção bioquímica neuronial, bloqueio fisiológico ou nas dificuldades de lidar com realidades difíceis e dolorosas. Segundo a psicanalista Elisabeth Roudinesco "vivemos hoje numa cultura cada vez mais depressiva... não só porque o cotidiano é penoso, repleto de frustrações, fracassos e decepções desanimadoras, mas, principalmente, porque gera 'personalidades' frágeis, pouco resistentes à frustração, à perda, ao fracasso, à incompreensão do outro. E, por isto, mais suscetíveis à desestabilização diante das agruras normais da vida ou diante de alguma hipotética predisposição orgânica". Elias era humano como nós, homem sujeito aos mesmos sentimentos. Ele também precisou sair das "cavernas" da vida e ouvir a voz de Deus para resistir e passar pelas dificuldades do cotidiano. O evangelho não traz a garantia de que nunca iremos ficar deprimidos, mas, sim, a promessa de que Deus está conosco, dando-nos força e resistência para sair dela ouvindo a sua Palavra.

Pense: A palavra de Deus é viva; por isto proporciona novo ânimo ao ser humano abatido.

Ore: Senhor, sei que o remédio extraído da natureza cura meu corpo físico; e a tua Palavra cura a minha alma. Assim, ilumina a minha mente e meu coração quando eu tiver que enfrentar as dores da depressão. Amém.

“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graça; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.”

Filipenses 4:6,7

Jocum em Viracopos